A página do Facebook que convoca as pessoas para a manifestação em Brasília argumenta que é preciso impedir que o projeto siga adiante no Congresso. A medida ainda precisa do aval da Comissão de Cidadania e Justiça e do plenário da Câmara, antes de seguir para o Senado Federal. O texto destaca que o ato não engloba apenas o veto ao estatuto, mas é, também, uma mobilização em favor da autonomia feminina e do Estado laico. A integrante da Marcha das Vadias Mel Bleil Gallo explica que a pressão das feministas na Câmara já fez o texto mudar uma vez. ;A versão inicial criminalizava até quem fazia o aborto legal nos casos de estupro. Isso foi alterado;, ressalta. Mesmo com a mudança, Mel destaca que o texto ainda ficou esquizofrênico. ;A proposta continua com um artigo que tenta criminalizar quem faz qualquer ato contra o feto;, acrescenta.