Brasil

Ex-goleiro Bruno toma antidepressivos e passa mal dentro da prisão

O detento machucou a testa e foi atendido dentro da unidade prisional. Segundo a Seds Bruno tomou Clonazepam e Diazepam, remédios usados como tranquilizantes e antidepressivos, por isso passou mal

postado em 23/05/2013 12:39
O goleiro Bruno Fernandes, condenado a 22 anos e 3 meses pela morte de Eliza Samudio e sequestro do filho, passou mal dentro da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o advogado do detento, Lúcio Adolfo, o cliente desmaiou, levou um tombo e bateu a testa. Ele precisou ser atendido no posto médico da unidade prisional por causa do ferimento na cabeça, mas não foram necessários pontos.
Ex-goleiro Bruno
[SAIBAMAIS]O criminalista afastou qualquer possibilidade de suicídio, mas a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que Bruno foi atendido porque ingeriu dois comprimidos de Clonazepam e Diazepam, remédios usados como tranquilizantes e antidepressivos. Bruno não tinha receita desses medicamentos. Adolfo conversou com Bruno: ;Ele me falou que agora que foi condenado só quer cumprir essa pena sossegado;. O advogado vai visitar o cliente na tarde desta quinta-feira. A penitenciária instaurou um procedimento interno para apurar as circunstâncias em que os medicamentos chegaram ao detento.



Depois de quase um mês proibido de tomar banho de sol e a receber visitas, o goleiro volta a ter esses direitos hoje. O ex-atleta estava afastado porque se desentendeu com outros detentos e com um agente penitenciário na lavanderia do presídio. Ele também está suspenso, por tempo indeterminado, do direito de trabalhar, no entanto o advogado garante que ele voltará em breve a atuar na fábrica de vassouras da penitenciária.

Bruno e outras sete pessoas estão envolvidas pela trama de sequestro e morte da modelo paranaense, ex-amante do goleiro, com quem teve um filho. No dia 8 de março, ele foi condenado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver de Eliza, além de sequestro do filho do casal. Para ter direito à progressão do regime fechado para o semiaberto, em que poderia sair diariamente para trabalhar, Bruno tem que cumprir 7 anos, 9 meses e 15 dias de prisão da pena. O trabalho na penitenciária e o benefício de estudar são fundamentais para que ele reduza

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