São Paulo - Quinze pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (30/4) durante operação da Polícia Federal (PF), em oito cidades paulistas e no município de Pouso Alegre (MG), destinada a combater o desvio de produtos químicos utilizados na produção de drogas. De acordo com a polícia, apenas um mandado de prisão temporária não foi cumprido, porque o suspeito não foi localizado. O chefe da quadrilha havia sido preso no início das investigações no ano passado. Ele está detido em São Vicente, município da Baixada Santista. A PF não divulga o nome dos presos.
Para comercializar produtos químicos controlados, a quadrilha abria empresas em nome de "laranjas" (testa de ferro, pessoa que empresta seu nome, documentos ou conta bancária para ocultar a identidade de quem a contrata). A polícia estima que foram produzidas 100 toneladas de cocaína com o total de químicos desviados nos últimos três anos. Esse volume de droga movimentou cerca de R$ 1 bilhão. Durante o cumprimento dos 16 mandados de prisão e 23 de busca e apreensão, os policiais localizaram um laboratório de refino de cocaína em Diadema, município do ABC Paulista.
Na Baixada Santista, além de São Vicente, a operação prendeu envolvidos nos municípios de Santos e Praia Grande. Segundo a PF, os criminosos eram dessa região, mas atuavam em diversas cidades, provavelmente com o intuito de facilitar a logística do tráfico. Estavam incluídas na Operação Opus Magna (em referência à busca da pedra filosofal pelos alquimistas), as cidades paulistas de São Paulo, Jarinu, Capivari, São Bernardo do Campo e, em Minas Gerais, o município de Pouso Alegre.
Entre os produtos desviados pela quadrilha, estavam acetona, cafeína, éter, ácido clorídrico, ácido sulfúrico, benzocaína, lidocaína, ácido bórico e manitol. Eles eram utilizados para fabricar ou aumentar o volume das drogas. As empresas criadas pela quadrilha tinham licença para comercializar os produtos e adquiriam grandes quantidades dos químicos, em especial, a cafeína, sem qualquer prestação de contas ou controle.
Para comercializar produtos químicos controlados, a quadrilha abria empresas em nome de "laranjas" (testa de ferro, pessoa que empresta seu nome, documentos ou conta bancária para ocultar a identidade de quem a contrata). A polícia estima que foram produzidas 100 toneladas de cocaína com o total de químicos desviados nos últimos três anos. Esse volume de droga movimentou cerca de R$ 1 bilhão. Durante o cumprimento dos 16 mandados de prisão e 23 de busca e apreensão, os policiais localizaram um laboratório de refino de cocaína em Diadema, município do ABC Paulista.
Na Baixada Santista, além de São Vicente, a operação prendeu envolvidos nos municípios de Santos e Praia Grande. Segundo a PF, os criminosos eram dessa região, mas atuavam em diversas cidades, provavelmente com o intuito de facilitar a logística do tráfico. Estavam incluídas na Operação Opus Magna (em referência à busca da pedra filosofal pelos alquimistas), as cidades paulistas de São Paulo, Jarinu, Capivari, São Bernardo do Campo e, em Minas Gerais, o município de Pouso Alegre.
Entre os produtos desviados pela quadrilha, estavam acetona, cafeína, éter, ácido clorídrico, ácido sulfúrico, benzocaína, lidocaína, ácido bórico e manitol. Eles eram utilizados para fabricar ou aumentar o volume das drogas. As empresas criadas pela quadrilha tinham licença para comercializar os produtos e adquiriam grandes quantidades dos químicos, em especial, a cafeína, sem qualquer prestação de contas ou controle.