"Eu sou inocente"
A primeira pergunta do promotor foi sobre quem era o advogado dele no dia em que foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. "Eu sou inocente", respondeu o acusado, que voltou a reclamar estar debilitado.
Parece que a orientação da defesa foi para que o réu responda sempre "sou inocente". Foi esta a resposta, por exemplo, à pergunta "o senhor serviu o Exército Brasileiro?". O promotor insistiu, perguntando se ele queria ou não responder à pergunta. Bola confirmou ter servido à instituição, citou o período, e foi interrompido por Ércio Quaresma. "O senhor se lembra mesmo do que nós conversamos", questionou o defensor. Bola se virou para a juíza e buscou explicar que está confuso. "O advogado perguntou ao senhor, então fique com a pergunta. Quem pergunta agora é o promotor", respondeu a magistrada.