Jornal Correio Braziliense

Brasil

Promotor cita para Edson Moreira as provas que constam no inquérito

Já em relação às provas materiais, o delegado informou que pedaços da bolsa da modelo e fotos de Bruninho queimadas foram encontradas no imóvel

As provas que constam no inquérito foram lembradas nas perguntas feitas pelo promotor, que citou algumas perícias feitas no sítio e na Land Hover que transportou Eliza Samudio do Rio de Janeiro para Belo Horizonte. O delegado Edson Moreira afirmou que até um óculos da modelo foi encontrado na casa de Clayton Alves, um dos réus no processo.

O promotor voltou a fazer uma pergunta que havia sido realizada por Ércio Quaresma sobre quais vestígios orgânicos de Eliza Samudio foram encontrados no sítio do goleiro Bruno. O delegado voltou a dizer que foram encontradas gotículas de sangue. Diante disso, a promotoria questionou o que poderia ter acontecido para o sumiço das provas. "Pode ter havido uma limpeza", disse a testemunha.



[SAIBAMAIS] Já em relação às provas materiais, o delegado informou que pedaços da bolsa da modelo e fotos de Bruninho queimadas foram encontradas no imóvel. As imagens estavam próximas a uma cerca da propriedade e encontradas por um jornalistas. "As fotos originais foram encontradas no notebook dela (Eliza) que foi apreendido em São Paulo", comentou.

No dia em que a Land Hover foi apreendida, o delegado disse que Clayton trocou de lugar com Jorge Rosa Sales, que era menor na época e dirigia o veículo. Segundo Moreira, o carro seria levado para uma lavagem. "É possível que a lavagem do carro era para destruir as provas (sangue de Eliza e Jorge que nele foram encontradas posteriormente pela perícia).

Na casa de Clayton, o delegado diz que foi encontrado um óculos que depois foi " reconhecido como sendo da Eliza".

Ninguém conhece Bola


Durante os depoimentos na fase de investigação nenhum dos acusados afirmou conhecer Marcos Apareciso, o Bola. Segundo Edson Moreira, o ex-policial civil disse que também não conhecia os outros suspeitos do crime.

O delegado também citou, após ser questionado pelo promotor, que acha que o policial civil José Lauriano quem apresentou Bola para Bruno e Macarrão. O pretexto seria ajudar o filho do réu que queria se jogador de futebol.