Jornal Correio Braziliense

Brasil

Testemunha reafirma Bola como executor de Eliza Samúdio

O promotor Henry Vasconcelos começou a interrogar a testemunha Jaílson Alves Oliveira de forma bem inusitada. Ele perguntou se o detento sabia em qual ano o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, havia sido exonerado da Polícia Civil e a resposta foi 1992. Logo depois, o representante do Ministério Público pediu para Jaílson ler o documento de exoneração do policial, emitido pelo governo do estado.

[SAIBAMAIS] Antes, se certificou de que o preso sabe ler e assim, procedeu. No documento consta exatamente a mesma matrícula informada por Bola ao companheiro de cela.



O promotor pediu que a testemunha confirmasse o contato dele com Bola, pois o companheiro de cela esteve perto de Jaílson para assistir a noticiários na TV sobre a morte de Eliza Samudio. Nessa ocasião, ao passar uma reportagem sobre a procura pelo corpo da jovem, Bola teria dito: ;Só se os peixes falarem;. Logo depois o ex-policial teria informado que Eliza foi queimada em microondas (pneus) e as cinzas jogadas na lagoa.