Jornal Correio Braziliense

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Parque da Tijuca pode ter fundo financeiro para conservação e manejo

O ICMBio, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Inea assinaram termo de cooperação para o fortalecimento e sustentabilidade da área

Rio de Janeiro ; A conservação do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, recebeu nesta sexta- feira (22/2) um reforço. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea), assinaram um termo de cooperação para o fortalecimento e a sustentabilidade da área.

O trabalho vai dar suporte técnico e operacional à proteção e gestão socioambiental do parque, criando meios e estratégias financeiras para o local. A Fundação SOS Mata Atlântica vai desenvolver estudos para constituir um fundo financeiro e para avaliar o potencial de captação de recursos por meio de patrocínio e da adoção de áreas de preservação, dentre outras fontes que contribuam para a conservação e o manejo do Parque Nacional da Tijuca.



Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que estava presente na cerimônia, a parceria é inovadora. "O caminho é ser mais ágil, mais transparente, ter decisão de hierarquia compactuada com a sociedade. Nós não podemos ter soluções que sejam temporárias", disse a ministra.

Na avaliação do chefe do Parque Nacional da Tijuca, Ernesto Bastos Viveiros de Castro, o acordo traz perspectivas de melhorias do parque. "Vai ter um plano de trabalho para ser executado com recursos do fundo. Ele [o parque] também atrai novos recursos privados que vão se agregar aos recursos públicos já são aplicados no parque", explicou.