Entre perguntas e respostas incisivas da defesa do ex-policial militar Mizael Bispo no depoimento de Márcio Nakashima, irmão de Mércia Nakashima, assassinada em 2010, o juiz Leandro Bittencourt Cano ordenou que os questionamentos sejam intermediados pela excelência para evitar demais brigas. Mizael responde pelo assassinato da ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima. O corpo dela foi encontrado em junho de 2010, em uma represa em Nazaré, no interior de São Paulo. O réu vai a júri popular.
Após quase três horas de depoimento, Márcio afirmou que viu o acusado de matar a irmã com uma arma na mão em 11/6/2010. Neste dia, o réu foi visto próximo à represa onde o corpo da vítima foi encontrado.
Ainda em resposta aos advogados de defesa de Mizael, Márcio disse que não tentou convencer a irmã que se separasse do acusado. Por diversos momentos, a testemunha não se lembrou com precisão de dias e datas questionadas. Ivon Ribeiro é o último advogado de defesa do réu a fazer perguntas para o irmão da vítima.
Entenda o caso
O ex-policial militar é acusado de ter assassinado Mércia Nakashima. A advogada desapareceu após visitar a avó em Garulhos, na Grande São Paulo. Mércia foi vista pela última vez em 23/5/2010. O corpo da vítima foi encontrado em 11/6 daquele ano, dentro de uma represa em Nazaré Paulista, no interior do estado.