Na avaliação de Henry Vasconcelos, houve uma subvalorização pela juíza no tocante à comprovação de que Bruno foi o mentor da trama do sequestro e assassinato de Eliza Samudio. E considera que a pena deve ser de 28 a 30 anos. Marixa Fabiane aumentou em seis meses a pena de homicídio, ao reconhecer o agravante de que Bruno agiu como mandante na execução de Eliza. Com isso, a pena inicial de homicídio, de 20 anos, que já havia sido reduzida em três pela confissão do réu, ficou estabelecida em 17 anos e 6 meses.
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O goleiro foi condenado também a um ano e seis meses pelo crime de ocultação de cadáver, e três anos e três meses pelo sequestro de Bruninho, filho dele com Eliza, ambas em regime aberto. O promotor vai questionar o motivo de a juíza não ter considerado o agravante de ser mandante dos dois crimes.
Ontem, o advogado Tiago Lenoir, que integra a defesa de Bruno Fernandes, disse que nesta semana os defensores se reúnem para analisar quais recursos vão apresentar a favor do goleiro. Para ele, o resultado do julgamento deveria contribuir para colocar o goleiro em liberdade.