Apesar da confissão de Bruno, de que sabia da morte de Eliza Samúdio, a juíza não entendeu que o ex-goleiro mereceria o mesmo benefício dado a Macarrão. Bruno ganhou apenas 3 anos de benefício, vendo a pena original de 20 anos, ser reduzida para 17 anos.
De acordo com os defensores, Bruno, que já está preso há dois anos e oito meses, ficou decepcionado com a condenação, mas não chorou ao receber a notícia.
O advogado Lúcio Adolfo, principal defensor do ex-goleiro, disse que vai entrar com apelação contra a condenação do goleiro Bruno ainda nesta sexta-feira (8).
Absolvição
A ex-mulher do jogador, Dayanne Rodrigues, foi absolvida por 4 votos a 3 pelo cárcere e sequestro do bebê.. De acordo com o promotor, que durante o julgamento pediu a absolvição da moça, ela teria sido coagida a sequestrar o filho de Bruno com Eliza Samúdio. "A Dayanne foi absolvida do jeito que eu queria, reconheceram o sequestro, reconheceram a autoria. Mas o júri entendeu que a Dayanne foi coagida", disse. Dos réus, ela foi a única absolvido até agora no julgamento.
Sônia Moura, mãe de Eliza, disse que não aceita a absolvição da Dayanne. "Ela não merecia esse presente numa data como essa [o Dia Internacional da Mulher], mas nós vamos recorrer, assim que a juíza anunciar a sentença, a doutora Maria Lúcia vai entrar com recurso. Não aceito isso de jeito nenhum", afirmou.
Julgamento
Durante o dia de julgamento, a promotoria pedia pena máxima para Bruno e o acusava de ser o mandante do Crime. No entanto, a defesa do ex-goleiro alegava que ele, apesar de ter conhecimento do assassinato, não teria dado a ordem para que o crime acontecesse.
A sessão começou por volta das 9h dessa quinta-feira (07/3) e se estendeu ao longo de todo o dia, invadindo a madrugada desta sexta (08).