Bruno confirmou a participação do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, no assassinato de Eliza Samudio e admitiu ter medo dele. Encerrado o interrogatório por parte do promotor Henry Vasconcelos, foi a vez do advogado Lúcio Adolfo, que defende o réu, fazer as perguntas.
Entre as poucas perguntas, questionou o defensor: ;Macarrão, quando contratou a pessoa de Neném, estava referindo à pessoa de Bola?;. Bruno respondeu sim. O advogado perguntou então se seu cliente tinha medo do ex-policial e também ouviu ;sim;. Um terceiro ;sim; saiu da boca de Bruno quando o defensor perguntou se Dayanne foi pressionada por Bola.
;Você, de alguma forma, se beneficiou da morte de Eliza Samudio?;, foi outra pergunta respondida por Bruno apenas com ;sim;.
Primeira menção
Mesmo quem acompanha pela transmissão de vídeo o interrogatório do goleiro Bruno Fernandes pode perceber um singelo sorriso esboçado pelo promotor Henry Vasconcelos quando, pela primeira vez, um dos acusados confirmou a participação do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, no crime.
Parece que o nervosismo fez com que o goleiro Bruno citasse, sem perceber, o nome ;Marcos Aparecido;. Os dois defensores do réu estavam posicionados bem a frente dele, mas recuaram no momento em que tal nome foi pronunciado durante resposta de Bruno a uma pergunta da juíza relacionada à execução de Eliza. ;Depois dos fatos ele me contou que havia contratado o Marcos Aparecido, o Neném;.
A juíza perguntou, então, se Marcos Aparecido era o Bola. Depois de um curto silêncio, Bruno respondeu que soube pela imprensa que o ex-policial civil tinha vários codinomes.