As empresas Shell e Basf entraram em acordo com ex-trabalhadores da cidade de Paulínia, no interior der São Paulo, e pagarão indenização coletiva de R$ 200 milhões às pessoas contaminadas pelos produtos químicos usados em uma fábrica desativada de pesticidas.
Antes de chegarem a um consenso, advogados das empresas e dos trabalhadores se reuniram por quatro vezes no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em audiência comandada nesta terça-feira de manhã pelo então presidente da Corte, João Oreste Dalazen ; que à tarde transmitiu o cargo ao novo comandante Carlos Alberto Reis de Paula ;, ficou acertado também que as companhias pagarão R$ 180 mil para cada um dos 1.068 atingidos, além de atendimento médico e hospitalar vitalício.