São Paulo ; Movimentos sociais e organizações estudantis estão preparando uma série de manifestações para o final de maio. A Jornada de Lutas da Juventude Brasileira pretende pautar temas como o financiamento público da educação, melhoria das condições de trabalho e a violência contra jovens nas periferias. ;Não nos deteremos onde os governos param. Iniciamos aqui uma caminhada de unidade e luta por reformas estruturais;, diz o manifesto assinado por 30 entidades, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Foi realizada neste sábado (23/2), no Sindicato dos Químicos de São Paulo, na região central da capital, uma das plenárias nacionais que irão definir o formato das manifestações. Foram discutidos desde os temas até a organização das manifestações.
Foi realizada neste sábado (23/2), no Sindicato dos Químicos de São Paulo, na região central da capital, uma das plenárias nacionais que irão definir o formato das manifestações. Foram discutidos desde os temas até a organização das manifestações.
Segundo a militante do Levante Popular da Juventude Carla Bueno, que compôs a mesa da plenária, um dos desafios é mobilizar os jovens que tiveram acesso ao ensino superior por meio das políticas sociais dos últimos anos. ;A nossa tarefa na jornada de lutas é mobilizar essa juventude de que hoje está dentro da universidade, mas que não necessariamente tem condições de se estabelecer dentro daquele espaço;, ressaltou.
As condições de vida desses jovens dificultam, na opinião de Carla, a participação em movimentos políticos. ;Quando você trabalha oito horas por dia, vai estudar de noite em uma universidade particular que, muitas vezes, tem o ensino extremamente voltado para o técnico, é complicado estimular a mobilização;, exemplifica.
Para a militante, as oportunidades de aproximar esses jovens da política ocorrem por meio de demandas concretas. ;Eles se organizam a partir da necessidade de atendimento estudantil, das demandas reais que eles vão sentindo e, com isso, a gente vai debatendo o modelo de sociedade que a gente quer construir;, diz.
As condições de vida desses jovens dificultam, na opinião de Carla, a participação em movimentos políticos. ;Quando você trabalha oito horas por dia, vai estudar de noite em uma universidade particular que, muitas vezes, tem o ensino extremamente voltado para o técnico, é complicado estimular a mobilização;, exemplifica.
Para a militante, as oportunidades de aproximar esses jovens da política ocorrem por meio de demandas concretas. ;Eles se organizam a partir da necessidade de atendimento estudantil, das demandas reais que eles vão sentindo e, com isso, a gente vai debatendo o modelo de sociedade que a gente quer construir;, diz.