No quarto dia de julgamento de Gil Rugai, acusado de assinar a tiros o pai e a madrasta em 2004, o suspeito afirmou que não cometeu o crime. Em interrogatório que teve início por volta das 15h50, o réu disse que nunca teve uma arma. Também disse que mantinha um relacionamento normal com o pai, Luís Carlos Rugai.
Ele afirmou ter se desligado da empresa por conta própria e que não teria sido demitido pelo pai. Gil também disse que nunca chegou a ser um seminarista, apenas estudou teologia. Na empresa, o réu afirmou que trabalhava na área financeira.
Pela parte da manhã, o sócio do empresário morto Rudi Otto também prestou depoimento e afirmou que viu o réu com uma mala. Segundo ele, o próprio Gil teria mostrado a mala para ele no escritório no bairro Jardins dias antes e ela continha objetos como canivete, facas e até uma pistola.
Rudi disse que constantemente Gil falava mal do pai e da madrasta. Além disse, a testemunha afirmou que chegou a desconfiar do réu, após saber do assassinato do sócio.