Vítima da expansão econômica desordenada, o leito que ajudou a integrar o país está mais envenenado do que nunca. Em Minas Gerais, onde nasce e recebe mais água, é sufocado por índices cada vez piores de lançamento de esgoto, resíduos da atividade agropecuária, efluentes industriais e rejeitos de mineração. Sofre também com o descaso de cidadãos que optam por ligações clandestinas de esgoto, e de autoridades, refletido em estações de tratamento de efluentes que jamais funcionaram.