Por conta da rotina puxada, João Batista disse à reportagem que, além das consultas médicas, ele não tem condições de providenciar a assistência de Francinete dos Santos junto a outras instituições, como o Conselho Tutelar. Segundo o pai da gestante, o companheiro dela, com cerca de 22 anos, viria cuidando de tais providências. João Batista se disse preocupado com a saúde da filha, pois tem receio de que os atendimentos a serem realizados não sejam bem sucedidos.
Por telefone, a conselheira tutelar de São José de Ribamar, Ângela Coqueiro, esclareceu que a atuação dos Conselhos Tutelares em casos similares ao de Francinete dos Santos envolve o acompanhamento do parto de mulheres com deficiência mental, de acordo com determinação judicial, podendo a criança, em razão da incapacidade da mãe de assumir a maternidade, ser entregue à família ou destinada à adoção. Por haver a necessidade de retirada do feto, Ângela Coqueiro informou que o caso poderia ser de atribuição do conselho da mulher do município. Ela disse que entraria em contato com a família de Francinete dos Santos, a fim de tomar conhecimento de detalhes da situação, e orientar os responsáveis quanto aos procedimentos a serem seguidos.