O governo vai destinar, por meio do programa Melhor em Casa, R$ 2,2 milhões para custeio e manutenção das equipes de Atenção Domiciliar no Acre, no Amazonas, na Bahia e no Distrito Federal. O objetivo é fortalecer a atenção primária, considerada, pelo Ministério da Saúde, porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), e desafogar os hospitais públicos.
Segundo o ministério, a atenção primária é capaz de resolver 80% dos problemas de saúde das pessoas. O setor recebeu do governo, de 2010 a 2012, um incremento de 37% no orçamento, passando de R$ 9,73 bilhões (2010) para R$ 13,36 bilhões (2012).
De acordo com balanço feito pelo ministério, foram habilitadas, este ano, 1.488 equipes de Saúde da Família e 9.261 agentes Comunitários de Saúde, de 13 estados - Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. Além disso, foram credenciados 14 núcleos de Apoio à Saúde da Família nos estados da Bahia, de Goiás, Minas Gerais, do Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
Atualmente, o país conta com 33.434 equipes de Saúde da Família, integradas por 256.959 mil agentes comunitários de saúde. Há ainda 1.909 núcleos de Apoio à Saúde da Família. As ações foram implementadas em 5.298 municípios e chegam a 105,5 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde.