Segundo o tenente José Carlos Cecílio, do 1; Batalhão da PM, colegas de Adilson disseram que ele recebeu esse artefato de outra moradora de rua. O material já estava com ele há algum tempo. Militares do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram ao local para investigar o que causou o explosão. Metade do quarteirão foi fechado e isolado para os trabalhos do esquadrão anti-bombas .
Artefato
De acordo com o sargento do Gate, Cláudio Silva do Gate, tudo indica que o morador de rua manuseava um tubo de metal, que pode ser uma granada caseira. O objeto tinha cerca de 30 centímetros de comprimento e a largura de uma lata de energético. Segundo o policial, esse tipo de artefato pode explodir com impactos ou com dispositivo de tração, similar a uma granada industrial. O impacto foi tão forte que partes do corpo das vítimas foram lançadas a cerca de 30 metros do local da explosão.
A companheira de Adílson, que ficou transtornada por causa do acidente, deu informações desconexas aos militares. Ela relatou que Adílson manuseava um pó branco, mas o Gate descartou que seja um material explosivo.
Conforme o sargento da Silva, as granadas caseiras são, geralmente, fabricadas com pólvora, pois é um material mais fácil de ser comprado. As pessoas retiram clandestinamente a pólvora de fogos de artifício para fazer bombas. No entanto, somente a perícia poderá indicar qual era o material que estava no tubo de metal manuseado por Adilson.