Belo Horizonte - Falha humana é a principal hipótese para a queda de um avião monomotor que deixou dois mortos em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu no momento da decolagem e era pilotada pelo proprietário, que realizava aula prática acompanhado por um instrutor de voo.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta de 18h30 desse sábado. O avião modelo Flyer RV7, de cor vermelha, prefixo PT-ZUR, havia levantado voo e caiu próximo da cabeceira da pista, em um terreno que separa o aeroporto do cemitério da cidade. A informação inicial era de que o avião caiu dentro do cemitério, o que foi retificado em seguida.
Segundo os bombeiros, o monomotor havia sido adquirido recentemente pelo médico urologista Claiber Vieira Borges, de 40 anos, que estava no comando da aeronave. Ele era acompanhado pelo instrutor de voo Carlos Alberto Villas Boas, 60 anos, natural de campinas, e fazia uma aula prática. Ambos tiveram morte instantânea na queda do avião, que não chegou a explodir.
Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeroportuários já foram acionados para analisar as causas do acidente. Para os bombeiros, uma suposta falha humana pode ter provocado o acidente, mas somente o laudo pericial irá constatar o que realmente ocorreu.
Este foi o terceiro acidente aéreo com avião de pequeno porte em Minas Gerais ao longo deste mês. O primeiro também deixou dois mortos e ocorreu no dia 8 em Felixlândia, Região Central do estado, próximo às margens da represa de Três Marias. O segundo ocorreu dois dias depois na Zona Rural de Oliveira, no Centro-Oeste mineiro. Uma pane obrigou o piloto a fazer um pouso forçado em uma plantação de milho. Os dois ocupantes sofreram diversos ferimentos e foram socorridos com vida.