De imediato, o ministro já determinou que os cursos mais fracos não terão acesso ao Programa Universidade para Todos (ProUni) e ao Financiamento Estudantil (Fies). ;Queremos dar bolsa (do ProUni) para curso com padrão de qualidade, porque é isenção fiscal. É um estímulo que o povo brasileiro está dando para promover o ensino superior;, explicou.
O assessor especial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e doutor em educação Célio da Cunha lembra que o Ministério da Educação sempre teve essa postura de punir os cursos ruins. ;A política era até de interrompê-los. Os fracos não podem continuar a serem ofertados. A palavra educação é indissociável da palavra qualidade;, alerta. Apesar de algumas instituições não terem avançado, o sistema de ensino superior brasileiro apresentou uma leve melhora no desempenho. Ainda assim, o país tem apenas 2,7% das instituições com nota máxima.