Maicon, Willian e Adelson estavam com as drogas presas nos braços, pernas e barriga. Segundo a delegada Verlaine Andrioni, o trio trabalhava como mulas e recebia R$ 2 mil para transportar os entorpecentes. O chefe do bando, Elizeu, não levava a cocaína devido a uma placa de platina que teve de ser implantada em sua perna. Por causa disso, ao passar pelo detector de metal, sempre era barrado. Com Elizeu foram apreendidos R$ 1,8 mil em dinheiro e seis pedras que podem ser preciosas.
Para tentar disfarçar a polícia e os cães farejadores, os bandidos embalavam bem as drogas. Depois, passavam graxa automotiva no material para disfarçar o cheiro.
Para a Polícia Civil, a quadrilha abastecia outros traficantes da Grande BH. ;O grupo é considerado como um movimento importante pela quantidade de drogas. A pasta base pode ser divida em até 10 vezes e esse material se tornar até 300 quilos de cocaína;, afirmou o delegado Márcio Lobato.
Os traficantes irão responder por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Eles ficarão presos na Penitenciária Dutra Ladeira, São Joaquim de Bicas e no Ceresp Gameleira.