A mãe de Eliza Samudio, Sônia de Fátima Moura chorou muito no depoimento nesta quarta-feira (21/11) dentro do Fórum de Contagem. Ela foi interrogada pelo advogado de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, criminalista Leonardo Diniz, por um advogado da plateia, pelo promotor Henry Vasconcelos e pelo assistente de acusação José Arteiro.
A mãe falou a vida de Eliza, sobre o temperamento e sonhos da jovem em ser modelo. Se manteve firme até o promotor dizer: ;Em alguma momento Eliza manifestou algum sonho em relação à família?; Sônia respondeu chorando: ;Eliza disse que se um dia fosse ter um filho, ela mataria e morreria para o filho e jamais o deixaria para trás;.
Dessa pergunta em diante, chorou constantemente no plenário. Disse ao assistente de acusação que não perdoaria Bruno, depois de saber a forma como a filha foi assassinada. Ela também comentou a resistência de Bruno em reconhecer a paternidade do filho, que só foi sentenciada pela Justiça em agosto deste ano. O testemunho de Sônia durou cerca de uma hora.
Advogado da plateia
[SAIBAMAIS]A juíza Marixa Rodrigues convocou um advogado na plateia do salão do júri para interrogar a testemunha, levando em conta que advogados de defesa de outros réus no processo não estavam presentes no tribunal. A lei diz que todos terão oportunidade de perguntar. Em caso de ausência, um advogado aleatório é chamado. O convocado, Ailton Correia, fez cerca de quatro perguntas para a mãe de Eliza representando a ré Dayanne Rodrigues.