;Vou abrir a loja mais cedo e fechar após as sessões. Trarei uma funcionária de outro local para reforçar o atendimento e aumentar o estoque de bebida e comida;, disse Rivelino Ferreira, de 39 anos, dono de uma lanchonete na rua ao lado ao fórum.
[SAIBAMAIS]A estudante Bárbara Marina, de 20, disse que com a mãe planeja opções de lanches na padaria da família. ;Servimos um sanduíche de queijo e presunto muito procurado. Estamos pensando em fazer um espaguete na chapa. O ideal seria aumentar a área de circulação, para continuar atendendo os clientes normais e os ocasionais, do julgamento.;
HOTEL LOTADO
O aposentado Carlos Roberto, de 50, há dois meses passou a vender picolé para reforçar a renda e descobriu em frente ao fórum um ponto ideal. ;Nos dias do julgamento do Bola vendi mais. Venho com 100 picolés no carrinho, que volta vazio. Para o julgamento do Bruno, vou trazer 180 picolés, que é a capacidade máxima.; O colega dele, José Antônio Ribas, de 57, vende churros em frente ao fórum. ;Se for o caso, vou em casa pegar mais massa;, disse Ribas.
O julgamento deixa a estudante Jéssica Arícia Corrêa, de 20, em dúvida. ;Faço direito e queria acompanhar de perto o júri. Mas não posso deixar de lado a pizzaria da família. E, como estamos perto do fórum, devemos abrir para o almoço. Vamos vender pizza fatiada, para atender quem está com pressa;, afirmou.
No hotel mais próximo ao tribunal são poucas as vagas disponíveis a partir do dia 19. Uma atendente informou que do total de 80 quartos havia apenas cinco disponíveis para a data. Por questões de sigilo, ela se recusou a dizer se os hospedes são pessoas que estão ligadas ao júri.
A Transcon admite que o estacionamento em parte da Praça Tiradentes, em frente ao fórum, será desativado para receber os veículos da imprensa.