Foram intimadas também a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Defensoria Pública do Estado do Pará, para defender os grupos que estiverem sem advogado.
O juiz alerta às comunidades que a realização da audiência está condicionada à desocupação da área invadida. Se a desocupação não for cumprida, o oficial de Justiça deve informar a empresa, a Funai e ao MPF o cancelamento da reunião.
A ocupação começou na última segunda-feira (8) por volta das 19h. Por questões de segurança, o Consórcio Construtor Belo Monte retirou da área os 900 funcionários, interrompendo os trabalhos.
Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), participam da ocupação índios das etnias Xipaia, Kuruaia, Parakanã, Arara, Juruna e Assurini, que se uniram a pescadores que há 26 dias protestam contra o barramento do Rio Xingu.