Holambra - O moinho holandês enfeita a entrada da Expoflora, o maior evento de flores e plantas da América Latina, realizado em Holambra, uma cidade a duas horas de São Paulo, fundada por imigrantes holandeses e coração da floricultura nacional. O evento, realizado todos os anos desde 1981 e transmitido ao vivo pela internet, começou na quinta-feira e fechará suas portas no dia 23 de setembro. Os organizadores esperam atrair 300.000 visitantes.
"A Expoflora oferece uma oportunidade a mais de 200 floricultores de Holambra para divulgarem seus produtos. Vem gente de todo o Brasil e dá aos produtores uma ideia da reação do público a novos produtos", disse à AFP Paulo Fernandes, um dos organizadores. "É uma espécie de janela na qual podem avaliar se lançam um produto para o mercado nacional ou se precisam fazer mudanças", acrescentou. "Também é uma oportunidade para lançar novas tendências em termos de cores e variedades". O evento promove também "as belezas naturais" da cidade de Holambra, "e aposta em aumentar o consumo de flores no Brasil", segundo Fernandes.
O mercado de flores no Brasil cresce entre 12% e 15% ao ano desde 2006, com vendas esperadas de cerca de 2,4 bilhões de dólares este ano. "Há boas perspectivas de crescimento. Os brasileiros consomem muito pouco. Nossa tarefa é mudar isso", afirma Fernandes. "Só 4% da produção nacional é exportada, já que isto requer uma logística muito especial", ressalta. "A prioridade para os cultivadores é aumentar o consumo doméstico". Brasil é o sexto maior exportador de flores do planeta, atrás de Holanda, Colômbia, Itália, Israel e Estados Unidos.
Segundo o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), as exportações de flores e plantas ornamentais do país atingiram 20,6 milhões de dólares no ano passado. No Brasil, país que possui uma diversidade incrível de flora, as flores para a venda comercial são cultivadas muitas vezes para ocasiões festivas, como o Dia das Mães, quando são mais procuradas as rosas, as orquídeas, os cravos, as begônias e as proteas sul-africanas.
"A Expoflora oferece uma oportunidade a mais de 200 floricultores de Holambra para divulgarem seus produtos. Vem gente de todo o Brasil e dá aos produtores uma ideia da reação do público a novos produtos", disse à AFP Paulo Fernandes, um dos organizadores. "É uma espécie de janela na qual podem avaliar se lançam um produto para o mercado nacional ou se precisam fazer mudanças", acrescentou. "Também é uma oportunidade para lançar novas tendências em termos de cores e variedades". O evento promove também "as belezas naturais" da cidade de Holambra, "e aposta em aumentar o consumo de flores no Brasil", segundo Fernandes.
O mercado de flores no Brasil cresce entre 12% e 15% ao ano desde 2006, com vendas esperadas de cerca de 2,4 bilhões de dólares este ano. "Há boas perspectivas de crescimento. Os brasileiros consomem muito pouco. Nossa tarefa é mudar isso", afirma Fernandes. "Só 4% da produção nacional é exportada, já que isto requer uma logística muito especial", ressalta. "A prioridade para os cultivadores é aumentar o consumo doméstico". Brasil é o sexto maior exportador de flores do planeta, atrás de Holanda, Colômbia, Itália, Israel e Estados Unidos.
Segundo o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), as exportações de flores e plantas ornamentais do país atingiram 20,6 milhões de dólares no ano passado. No Brasil, país que possui uma diversidade incrível de flora, as flores para a venda comercial são cultivadas muitas vezes para ocasiões festivas, como o Dia das Mães, quando são mais procuradas as rosas, as orquídeas, os cravos, as begônias e as proteas sul-africanas.
Outras flores cultivadas no Brasil são a camélia rosa, a quesnélia (um tipo de bromélia), a papoula (papaver rhoeas), a violeta dos Alpes (cyclamen persicum) e os lírios (nymphaea odorota). "Este ano, as novas variedades em exibição incluem berinjelas ornamentais originárias da Índia, lírios e orquídeas de todos os tamanhos", disse à AFP Benny Rooijan, um cultivador local, cujo pai emigrou da Holanda em 1957. "As amaryllis, originariamente da América do Sul, são muito populares na Europa e exportamos 95% para lá".
Rooijan disse que os principais concorrentes do Brasil no mercado de flores exóticas são Colômbia e Equador, em nível regional, e o Quênia, em nível mundial.
O tema deste ano no gigantesco centro de exposições é o amor, celebrado principalmente com uma ducha de pétalas de rosa. A Expoflora honra também o rico patrimônio holandês de Holambra. Com uma população de 11.000 pessoas, a cidade, 140 km a noroeste de São Paulo, foi fundada em 1948 por imigrantes holandeses que fugiam de sua devastada terra natal após a Segunda Guerra Mundial. "Meu avô chegou aqui depois da guerra para construir uma nova vida. Os imigrantes holandeses se assentaram em uma propriedade que foi chamada inicialmente Fazenda Ribeirão, e anos depois se transformou em Holambra", disse o empresário local Dennis Peter, de 36 anos.
Em 1989, muitos pequenos cultivadores locais se uniram para criar a Cooperativa Veiling Holambra, a maior companhia de flores da América do Sul. Petros Schoanmaker, de 68 anos, trabalha duro para manter vivas as tradições holandesas nesta cidade. Nascido no norte da Holanda, ele chegou à região com seu pai em 1959 e hoje faz as vezes de embaixador holandês não-oficial e patriarca da comunidade.
Na Expoflora, Schoanmaker treina jovens que, vestidos com trajes típicos, se preparam para apresentar danças típicas holandesas durante o evento.
Rooijan disse que os principais concorrentes do Brasil no mercado de flores exóticas são Colômbia e Equador, em nível regional, e o Quênia, em nível mundial.
O tema deste ano no gigantesco centro de exposições é o amor, celebrado principalmente com uma ducha de pétalas de rosa. A Expoflora honra também o rico patrimônio holandês de Holambra. Com uma população de 11.000 pessoas, a cidade, 140 km a noroeste de São Paulo, foi fundada em 1948 por imigrantes holandeses que fugiam de sua devastada terra natal após a Segunda Guerra Mundial. "Meu avô chegou aqui depois da guerra para construir uma nova vida. Os imigrantes holandeses se assentaram em uma propriedade que foi chamada inicialmente Fazenda Ribeirão, e anos depois se transformou em Holambra", disse o empresário local Dennis Peter, de 36 anos.
Em 1989, muitos pequenos cultivadores locais se uniram para criar a Cooperativa Veiling Holambra, a maior companhia de flores da América do Sul. Petros Schoanmaker, de 68 anos, trabalha duro para manter vivas as tradições holandesas nesta cidade. Nascido no norte da Holanda, ele chegou à região com seu pai em 1959 e hoje faz as vezes de embaixador holandês não-oficial e patriarca da comunidade.
Na Expoflora, Schoanmaker treina jovens que, vestidos com trajes típicos, se preparam para apresentar danças típicas holandesas durante o evento.