Na noite de quarta, o pai do rapaz, Carlos Alberto Sales, negou que o filho estivesse envolvido numa recente briga durante uma partida de futebol, em que teria agredido uma pessoa com um tapa no rosto, versão que circulou após o assassinato e será investigada pela polícia. A defesa de Sérgio não solicitou a proteção. A Polícia Civil informou que o delegado Frederico Abelha irá presidir as investigações sobre a execução e ouve testemunhas.
Sumiço de Eliza Samudio
Sérgio Rosa Sales respondia por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver de Eliza Samúdio, juntamente com o primo Bruno e Macarrão, que seguem presos. Sérgio ficou preso na Penitenciária Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, por mais de um ano. Ele foi solto em 11 de agosto de 2011, por ter contribuído com as investigações.
Um dos primos de Sérgio diz que ele era tranquilo e estava trabalhando como pintor. Diariamente, pela manhã, ele costumava ir a uma padaria e seguia para o trabalho. Ainda conforme o parente, ele se apresentava mensalmente no Fórum para as audiências. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que, como estava em liberdade provisória, aguardando julgamento, Sérgio devia se apresentar todos os meses e estava em dia com as visitas.