A história do homem nascido em Salinas, no Norte de Minas, ocorreu em 2008 e só agora vem à tona, com a tese de doutorado defendida na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) pela enfermeira Daniela Aparecida Morais, 35 anos. Desde 2005 ela se dedica aos casos relacionados à paradas cardíacas, em especial de pacientes em alta hospitalar, e terá, até o fim do ano, a pesquisa publicada em uma revista europeia, além de apresentação em congressos de cardiologia e terapia intensiva. ;Ele ressuscitou 70 vezes, faz ginástica e tem o estado mental normal. Geralmente, nesses casos, o comum é evoluir para óbito e ficar com sequelas;, explica Daniela. Foram 1.165 pacientes, mas a história de Francisco surpreendeu a professora e pesquisadora.