Jornal Correio Braziliense

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Morte de PM em UPP reforça policiamento. Ideia é assegurar tranquilidade

A soldado da Polícia Militar (PM) Fabiana Aparecida de Souza, 30 anos, morta durante um ataque criminoso na noite da última segunda-feira no Conjunto de Favelas do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro, havia ingressado há apenas um ano e quatro meses na corporação. Citada por colegas como uma pessoa de personalidade tranquila e amistosa, a soldado também será lembrada como o primeiro caso de morte de um policial em serviço em uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Alvejada por um tiro de fuzil que atravessou o colete à prova de balas e a atingiu no abdômen, o assassinato aumentou provisoriamente o efetivo de profissionais da segurança pública na favela e provocou debates que questionaram a eficácia da polícia pacificadora.



[SAIBAMAIS]O coordenador-geral das UPPs, Rogério Seabra, ressaltou o trabalho de Fabiana: ;Presto minha homenagem e agradeço o empenho e a importância do trabalho das policiais femininas, que representam 9% dos policiais da PM e 11% do efetivo das UPPs. Vamos continuar trabalhando para levar cidadania e segurança às pessoas da comunidade;. Na tarde de ontem, policiais militares haviam prendido cinco suspeitos de participarem do ataque.