Nas rodinhas de escola as diferenças aparecem e é difícil encontrar alguém satisfeito com o próprio corpo. Oitenta por cento dos jovens entrevistados em uma pesquisa da Uiniversidade Federal de Minas Gerais disseram estar insatisfeitos com o corpo e nesse quesito não existe diferença entre sexos. O descontentamento atinge homens e mulheres.
O estudo é fruto do trabalho de mestrado da fonoaudióloga Marcela Guimarães Cortes. Para colher os dados, ela usou um conjunto de figuras que medem as silhuetas. "A gente perguntou para o adolescente qual a figura que melhor representa o corpo dele hoje e qual figura representa o corpo que ele gostaria de ter. Da discrepância, a gente tira o nível de insatisfação corporal".
A pesquisador ainda explica que o mais importante é os pais estarem atentos a qualquer insatisfação na adolescência já que ela pode trazer sérias consequências.