A iniciativa de Sarney em convidar especialistas para dar o pontapé na reformulação da legislação, criada em 1940, gerou melindre entre parlamentares. Por isso, não está descartada a criação de uma outra comissão ; de senadores ;, para analisar e alterar as propostas elaboradas pelos juristas. A polêmica ganha força principalmente na bancada religiosa do Congresso, que critica algumas das sugestões, como a ampliação dos casos em que o aborto seria considerado legal ; quando constatada a anencefalia do feto ou até a 12; semana de gestação, caso médicos e psicólogos atestem que a mãe não tem condições de arcar com a maternidade.