São Paulo ; Os metroviários de São Paulo decidiram encerrar a greve iniciada a 0h desta quarta-feira (23/5). Em assembleia feita há pouco, depois de audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, os metroviários aceitaram a proposta do Metrô e devem voltar a trabalhar imediatamente. Dos dez itens que travavam a negociação entre metroviários e o Metrô de São Paulo, a empresa aceitou alterar quatro.
O Metrô concordou em aumentar o vale-refeição de R$ 19 para R$ 23 reais por dia, o valor mensal do vale-alimentação de R$ 150 para R$ 218, o adicional de periculosidade de 10% para 15%, e em dar reajuste salarial de 6,17% - o percentual de aumento engloba reposição da inflação de 4,15% e aumento real de 1,94%.
A recomendação para melhorar as propostas feitas aos metroviários foi feita pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A companhia só não aceitou o percentual de reajuste apontado pelo TRT, que era 6,45%.
[SAIBAMAIS]Originalmente, o Metrô propunha 4,65% de aumento salarial, sendo 4,15% de reposição da inflação e 0,5% de aumento real. O vale-refeição, o vale-alimentação e o auxílio-creche também seriam reajustados pelo mesmo índice. No caso do vale-refeição, o valor unitário seria R$ 20,70. Já o vale-alimentação passaria a R$ 156,22.
O sindicato pedia 5,13% de reajuste salarial, 14,99% de aumento real, vale-alimentação de R$ 280,45, vale-refeição diário de R$ 25 e adicional de periculosidade de 30%.