Dados do próprio Inca, que motivaram a nacionalização do programa, indicam a urgência do fim da lentidão. Entre 2007 e 2008, o instituto, em parceria com o Instituto Avon, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBRDI) e a Anvisa, realizou um projeto-piloto de avaliação em 53 serviços de mamografia de referência situados em quatro estados. O resultado mostrou que 40% desses serviços eram executados de maneira incorreta, levando muitas mulheres a receberem um diagnóstico tardio. Especialistas afirmam que a situação se estende em todo o território nacional. A assessora do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Inês Gadelha, reconhece que, em alguns lugares do país, as mamografias chegam a ter 50% de dificuldade leitura e diagnóstico.