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Amorim prevê dois anos para reconstrução de estação científica na Antártida

Serão necessários pelo menos dois anos para reconstruir a Estação Antártica Comandante Ferraz, que teve cerca de 70% de suas instalações destruídas pelo incêndio na madrugada de sábado, matando dois militares da Marinha e deixando um ferido. A previsão é do ministro da Defesa, Celso Amorim, que pretende começar hoje mesmo as discussões sobre como reerguer a base brasileira de pesquisas na Antártida, em funcionamento desde 1984. Um avião C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) trouxe ao Brasil as 45 pessoas que tiveram de deixar a estação no momento do incêndio.

[SAIBAMAIS]Os brasileiros foram levados antes para a base chilena Eduardo Frei e, posteriormente, para o continente, na cidade de Punta Arenas, no extremo sul do Chile. De lá, partiram às 16h de ontem no avião brasileiro, que fez uma escala em Pelotas (RS) para deixar quatro pesquisadores. Em seguida, o voo partiu para a Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, com previsão de chegada para 1h de hoje. Entre os passageiros, estavam o primeiro-sargento Luciano Gomes Medeiros, que se feriu durante o incêndio, 30 pesquisadores, um alpinista, um representante do Ministério do Meio Ambiente e 12 funcionários do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Ficaram na Antártida 14 militares, que trabalharão na avaliação do incêndio e na investigação.

A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta segunda-feira (27/2)