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Anvisa discute hoje a proibição da venda de cigarros mentolados no país


O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, participa hoje, na sede da agência, de uma reunião pública para debater e votar a proibição do uso de ingredientes como canela, menta e cravo nos cigarros consumidos no Brasil. Caso a resolução seja aprovada, o Brasil será pioneiro no cenário regulatório mundial a vetar a adição de mentol na produção de fumo. Das 219 marcas de cigarro cadastradas atualmente na Anvisa, 40 têm sabor.

Apesar do veto aos aromatizantes, a versão discutida hoje pela Anvisa é mais branda do que o texto original, colocado em consulta pública em novembro de 2010 (veja Para Saber Mais). A primeira proposta previa a retirada de todos os aditivos, incluindo o açúcar. A sugestão seguia as normas estabelecidas na Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, um acordo internacional com regras para a prevenção e o combate ao tabagismo do qual o Brasil é signatário com outros 170 países ligados à Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a agência reguladora, o açúcar poderá ser usado por pelo menos mais um ano, quando o assunto será retomado.

A matéria completa você lê na edição impressa desta terça-feira do Correio Braziliense (14/2)