Rio de Janeiro - Equipes de Vigilância e Atenção à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde visitam quarta-feira (4/1) os municípios do noroeste fluminense, atingidos pela forte chuva dos últimos dias. Acompanhados do secretário Sérgio Côrtes, os técnicos vão avaliar as necessidades das secretarias municipais de Saúde dessas cidades, verificar os planos de contingência para os casos de enchente, os estoques de insumo e vacinas, a situação dos pronto-socorros, dos locais de abrigo e dos pontos de apoio para desalojados e desabrigados.
De acordo com a Defesa Civil do estado, as cidades de Laje do Muriaé, Italva, Santo Antônio de Pádua, Trajano de Moraes, Miguel Pereira e Cardoso Moreira são as que mais foram afetas na região. O transbordamento dos rios Muriaé e Pomba causou alagamento nesses locais.
A prefeitura de Laje do Muriaé, onde cerca de 30% da população tiveram que deixar suas casas, invadidas pela água, solicitou à Secretaria Estadual de Saúde um kit calamidade, contendo medicamentos para a atenção básica, antibióticos, hipoclorito de sódio e álcool. De acordo com o prefeito, José Eliezer, além dos alagamentos, a cidade também sofre com a falta de água potável.
Em Italva e Santo Antônio de Pádua, duas unidades de saúde, que ficam muito próximas do leito do rio, também foram atingidas pela enchente. A secretaria estadual informou que as equipes vão avaliar a necessidade de montar unidades de pronto-atendimento em locais próximos.
Conforme balanço divulgado no fim da tarde de terça-feira (3/1) pela Defesa Civil estadual, foram registrados 367 deslizamentos no estado; 41 inundações; 3 desabamentos e 21 enxurradas. Ao todo, 3.108 pessoas estão desalojadas e 707 desabrigadas. Além disso, 84 residências no estado foram destruídas por causa das chuvas.