Rio de Janeiro ; O primeiro policial militar ouvido nesta terça-feira (13/9) na Divisão de Homicídios (DH), tenente Daniel Benitez, negou envolvimento na morte da juíza Patrícial Acioli. Após três horas e quinze minutos de depoimento ao titular da DH, delegado Felipe Ettore, o policial militar declarou ser inocente, segundo o advogado que o acompanhou, Saulo Salles. ;Ele negou a autoria e vamos comprovar isso na marcha do processo. Não tem nenhuma prova. É inocente de todas as acusações;, disse o advogado.
[SAIBAMAIS]Salles declarou que Benitez estava perto do Fórum de São Gonçalo no dia do crime e que ligou para a advogada que o defende em um outro processo sobre a morte de um rapaz pela, em um caso registrado como auto de resistência, ou morte em confronto.
;Ele entrou em contato com a advogada e ela informou que a juíza [Patrícia Acioli] iria decretar a prisão dele e dos outros indiciados em um possível auto de resistência que se transformou em um processo de homicídio. A advogada estava no fórum, então ele foi ao encontro dela para tentar entrar em contato.;
O advogado disse ainda que o tenente negou ter estado próximo ao condomínio onde a juíza morava, em Niterói. ;Agora vamos esperar a autoridade policial se manifestar, e vamos combater com os recursos cabíveis.; O depoimento terminou por volta das 17h, quando começou a ser ouvido outro policial acusado de envolvimento no crime, um cabo da Polícia Militar. Também está marcado para hoje o depoimento de outro militar.