Das 20 pessoas presas nesta segunda-feira (5/9) pela Polícia Federal, 12 tinham ligações com assaltos a bancos, mas foram detidas em locais distintos. Os investigadores não acreditam que haja ligação entre as quadrilhas. Em São Paulo, sete foram detidos durante a Operação Mercado Central. No Rio de Janeiro, durante a Operação Velhos Amigos, cinco foram para a cadeia na manhã de ontem.
No caso da capital paulista, a PF apura se o grupo também agia em explosões de caixas eletrônicos, além de clonagem de cartões bancários. Assim como ocorreu em Santa Catarina, a quadrilha era formada por jovens com idade entre 25 anos e 35 anos. As prisões foram possíveis graças a uma investigação iniciada na Bahia.
O grupo usava diversos mecanismos para clonar cartões bancários, principalmente por meio do chupa-cabra, um equipamento colocado nos caixas eletrônicos para copiar as senhas dos clientes. Os presos, com passagem na polícia pelo mesmo crime, tinham preferência por roubar agências da Caixa Econômica Federal. A estimativa é de que os criminosos tenham causado aos bancos um prejuízo de R$ 500 mil.
No Rio, a quadrilha, além de atacar os bancos, era especializada em roubar agências dos Correios. Para realizar a Operação Velhos Amigos, a PF contou com a colaboração da Coordenação de Operações Especiais (Core) da Polícia Civil e com helicópteros da Polícia Militar.