Dez pessoas foram presas nesta quinta-feira (1/9), entre eles quatro ex-policiais militares, em cumprimento a 17 mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça do Rio. A ação, denominada de Operação Pandora, tinha o objetivo de prender milicianos restantes do grupo paramilitar conhecido como Liga da Justiça. Os policiais também cumpriram 33 mandados de busca e apreensão.
De acordo com a Polícia Civil, cerca de 150 agentes da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (Draco) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecco) participaram da ação na zona oeste da cidade, onde a milícia continuava agindo.
Durante a ação, os agentes apreenderam R$ 45 mil em dinheiro e cheques, um veículo Eco Sport, uma pistola calibre 38 com munição de três carregadores, uma máquina de contar dinheiro, uma luneta de longo alcance, documentos e computadores que, segundo a polícia, comprovam o envolvimento dos suspeitos com atividades de milícias, além de camisas que indicam que os milicianos exploravam a segurança clandestina no local.
Segundo o delegado titular da Draco, Alexandre Capote, a ação demonstra que a secretaria e o Ministério Público não vão dar trégua às organizações criminosas que vem atuando no Rio de Janeiro, como as milícias. ;O objetivo tanto da Secretaria de Segurança quanto do Ministério Público é mostrar que a Justiça vai imperar nesses locais. É um trabalho que não é de curto prazo, e sim contínuo, mas é um trabalho que está sendo bem conduzido mediante a uma conjunção de esforços de diversos órgãos, com o fim de encarcerar esses indivíduos perigosos e violentos;.