O borracheiro Fábio Willian da Silva foi condenado a 15 anos de prisão por matar a ex-mulher Maria Islaine de Moraes, em janeiro do ano passado, no Bairro Santa Mônica, Região de Venda Nova, em Minas Gerais. Inicialmente a pena deve ser cumprida em regime fechado. A princípio, o juri decidiu por uma pena de 16 anos de prisão, mas por ser réu primário e ter confessado o crime, a justiça retirou um ano da pena.
O crime
Por volta das 8h40 de 1º de janeiro do ano passado, Fábio invadiu o salão de beleza de Maria Islaine, no Bairro Santa Mônica, Região de Venda Nova, e disparou oito tiros à queima roupa contra ela. Quatro acertaram no peito, três nas costas e um na cabeça. Alguns clientes que estavam no local presenciaram o crime. A ação foi filmada pelas câmeras de segurança instaladas no interior do estabelecimento.
O borracheiro teria cometido o assassinato por estar inconformado com o fim da relação e com a partilha dos bens. Ele já havia ameaçado a cabeleireira, que registrou diversos boletins de ocorrência denunciando Fábio. Quando ela morreu, a família entregou cópias das queixas à polícia, alegando que a tragédia já era anunciada e que nenhuma providência havia sido tomada. Em abril de 2009, Fábio foi enquadrado na Lei Maria da Penha. Ele também tinha uma ordem judicial para não se aproximar de Maria Islaine.
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