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Polícia Federal vai investigar morte da juíza Patrícia Acioli

A Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro vai investigar o assassinato da juíza da 4; Vara Criminal de São Gonçalo, Patrícia Acioli. A determinação é do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que atende a pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso.

Em nota, o presidente do STF repudia o assassinato da juíza e pede a apuração rápida do crime. "Crimes covardes contra a pessoa de magistrados constituem atentados à independência do Judiciário, ao Estado de direito e à democracia brasileira. A preservação do império da lei em nosso país exige a rápida apuração dos fatos e a punição rigorosa dos responsáveis por este ato de barbárie", disse na nota.

Patrícia foi morta dentro do carro, na porta de sua casa em Niterói. Homens armados passaram e atiraram várias vezes contra ela.

"A juíza Patrícia Lourival Acioli deixa uma lição de profissionalismo, rigor técnico e dedicação à causa do direito. Que esse exemplo sirva de consolo a seus familiares, a quem encaminho minha solidariedade e
sinceras condolências", conclui a nota divulgada pelo presidente do Supremo hoje.