Muitos fisioterapeutas não vão mais poder oferecer e vender serviços de estéticas através dos sites de compras coletivas. A proibição foi feita pelo conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 1; Região (Crefito 1) e abrange também os estados da Paraíba, Alagoas e Pernambuco. A determinação diz respeito a todo e qualquer tipo de atendimento que seja feito por fisioterapeutas, desde os estéticos aos de traumatologia, reumático e pilates.
A vice-presidente do Crefito 1, Luziana Maranhão alega que essa forma de venda infringe o Código de Ética, que determina a necessidade de uma avaliação antes de se indicar o atendimento. "Não se sabe se o paciente precisa de uma, duas, ou cinco sessões e passam a vender o pacote. Não basta a indicação da patologia, tem que considerar todas as especificidades daquele caso", justificou Luziana, acrescentando que é uma concorrência desleal, já que um determinado "serviço é leiloado para quem dá menos".
Ainda segundo ela, os aspectos éticos da propaganda não são garantidos em compras eletrônicas coletivas, configurando-se em concorrência desleal. Além disso, o Conselho considera que a modalidade de compras não garante a qualidade do atendimento, já que não existe avaliação prévia, e que também não é permitida a divulgação de preços como acontece nos sites.