Rio de Janeiro ; Após as seguidas explosões de câmaras subterrâneas, nos últimos dois dias, no centro e na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, as pessoas que passam pelas ruas nessas regiões vivem um clima de insegurança. A Rua da Assembleia, no centro, onde quatro bueiros explodiram na segunda-feira (4), permanece interditada por tempo indeterminado.
Equipes da Light, a concessionária de energia elétrica , continuam fazendo a manutenção da rede subterrânea do local. Por precaução, as tampas de bueiros continuam abertas.
Dono de uma banca de revistas na esquina da Rua da Assembleia, a poucos metros da área interditada, André Carnevale, 33 anos, disse que teve prejuízo após o episódio. ;Ontem não vendi nada e hoje, até agora, está fraco. Um absurdo isso. Para cortar luz, a Light corta imediatamente. E agora, como fica o prejuízo?", questionou Carnevele que presenciou a explosão. "Ouvimos uma explosão, só depois explodiu a tampa da calçada. Estávamos bem em frente e o tampão deve ter subido uns 6 metros ou mais;, explicou oi comerciante.
A secretária Ana Cristina Pinheiro, de 43 anos, que trabalha na região, disse que tem evitado passar perto da câmaras nas calçadas. ;Já falei com meu filho, com todo mundo em casa para evitar. É um absurdo. A Light tem que tomar uma providencia contra isso. Não é só o fato de ver uma fumacinha. Às vezes, uma tampa pode bater na cabeça de alguém. É morte na hora;.
A Rua Sete de Setembro, que também teve uma área isolada por causa da explosão de uma tampa de bueiro na terça-feira (5), foi liberada hoje (6).
Em decorrências das recentes explosões, ontem (5), a prefeitura do Rio aplicou 13 multas à Light por danos ao patrimônio público, execução de reparo em vias públicas sem licença e interrupção das vias. As penalidades somam R$ 10.282,80.