Cerca de 11,6 mil passaportes foram produzidos com erros nos chips para identificação do cidadão brasileiro ao desembarcar em outro país, mas segundo a assessoria de imprensa da Polícia Federal, mais de 50% dos passaportes já foram substituídos no momento da emissão.
Os donos de passaportes com falhas serão avisados por telefone ou por e-mail para fazer a troca nos locais onde foram emitidos. Quem precisar viajar antes de efetuar a troca não será prejudicado. Embaixadas e consulados já foram alertados pelo Itamaraty sobre possíveis problemas. A lista com os números dos documentos que precisarão passar pelo recall já está disponível no site da PF e .
O erro teve origem em um programa eletrônico da Casa da Moeda, que não repassou para o componente alguns sinais gráficos dos dados pessoais. O órgão, que é responsável pela confecção de cédulas e documentos oficiais vinculado ao Ministério da Fazenda, produziu, entre os dias 2 de março e 6 de abril, 11.601 passaportes com falhas.
Na parte impressa, os caracteres são apresentados de forma correta. Mesmo assim, a falha no chip pode gerar inconsistência na leitura dos dados em locais onde há leitores para passaportes eletrônicos.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Federal, mais de 50% dos passaportes já foram substituídos no momento da emissão. Os donos de passaportes com falhas serão avisados por telefone ou por e-mail para fazer a troca nos locais onde foram emitidos. Quem precisar viajar antes de efetuar a troca não será prejudicado. Embaixadas e consulados já foram alertados pelo Itamaraty sobre possíveis problemas.
A Casa da Moeda do Brasil produz, desde o início do ano, o novo passaporte brasileiro com chip. Este modelo traz um dispositivo eletrônico de gravação de dados acoplado no interior da capa do documento, protegido por certificação digital. Além do chip e dos itens de segurança já adotados no modelo anterior, o passaporte traz mapas luminescentes do Brasil visíveis apenas por exposição à radiação ultravioleta, para aumentar a segurança.