Rio de Janeiro ; O episódio que causou a morte de pelo menos dez alunos na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, na manhã de hoje (7), foi um caso isolado, mas demonstra a fragilidade do município em lidar com a situação de violência que é cotidiana nas escolas públicas. A denúncia é da diretora do Sindicato dos Profissionais de Educação do Estado do Rio (Sepe), Rosilene Macedo.
;Professores e alunos testemunham situações de violência de forma rotineira e a prefeitura fecha os olhos. Não adianta apenas pacotes pedagógicos, precisamos de mais funcionários nas escolas, porteiros, construção de mais escolas para que os alunos não fiquem como sardinhas em lata.;
Rosilene disse que a questão da violência nas escolas é uma pauta que o sindicato vem tentando debater há anos com a Secretaria de Educação, sem sucesso. ;Ontem mesmo um professor foi agredido por um aluno e ele mesmo precisou chamar a polícia, pois a direção fica de mãos atadas e a secretaria não toma providências;, disse a diretora.