Esqueça a imagem do detetive particular que fotografa o alvo enquanto bafora um cigarro dentro do carro. O avanço dos crimes virtuais na internet levou à criação de uma nova geração de investigadores, os ciberdetetives.
Para seus clientes, rastreiam dados furtados de empresas e calúnias que se disseminaram nas redes sociais e descobrem quem publicou indevidamente fotos ou vídeos caseiros. Recentemente, duas investigações da Polícia Civil gaúcha contra hackers contou com o apoio de ciberdetetives contratados por instituições financeiras.
A nova geração de detetives surge com o crescimento de ataques criminosos na rede por meio de spams (só as fraudes bancárias aumentaram 6.513% entre 2004 e 2009, conforme o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil). Estudo realizado em janeiro pela Trend Micro, empresa especializada em segurança digital, apontou que 80% dos 6,9 milhões de spams que circulavam diariamente no Brasil continham códigos maliciosos para captura das máquinas ou instalação de vírus.