Jornal Correio Braziliense

Brasil

Escolas técnicas ganham grande proporção nas ações do governo

O primeiro pronunciamento da presidente Dilma Rousseff na televisão e no rádio teve uma motivação, o início do calendário escolar, e várias declarações vinculadas à política educacional. Uma delas foi o anúncio do Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec). Enquanto no discurso o programa foi apenas citado ; e de forma breve ;, o trabalho diante dos componentes do Pronatec vem ganhando grande proporção nas ações do Ministério da Educação (MEC), no início do governo Dilma. Para colocá-lo em prática, o ministério espera firmar parceria com complexos de educação profissional que integram o Sistema S, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). O Pronatec deverá ser lançado até o fim de março, com expectativas tanto para o MEC quanto para parceiros. O ministério tem a expectativa de que o programa apresente o potencial de oferta de 1 milhão de vagas de ensino profissional. Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que gerencia o Senai, trabalha com a estrita vinculação às demandas industriais e não abre mão desse foco para atender políticas de governo.

O Pronatec ainda está em construção, mas o MEC já trabalha em três frentes. Uma delas é a criação de um fundo de financiamento, nos moldes do Fies, voltado para instituições privadas de cursos técnicos de nível médio ; são cerca de 2.400 no país. Outra é a antecipação de receita do BNDES para o Sistema S. O banco repassaria R$ 40 bilhões que seriam utilizados para construir e equipar escolas do sistema..