Seis funcionários da Vale são mantidos reféns de um grupo de indígenas da etnia Guajajara, na Terra Indígena Caru, no Maranhão. Os empregados estão com os índios desde ontem (9/2), quando a comunidade interditou um trecho da Estrada de Ferro Carajás, que pertence à mineradora.
A ferrovia ficou interditada por cerca de seis horas e foi desbloqueada às 19h de ontem, mas os funcionários não foram liberados pelos índios. Segundo a assessoria da Vale, não houve violência contra os empregados.
Os guajajara protestam pela construção de um posto de saúde na região e pela contratação de professores para a escola da comunidade. De acordo com a coordenação da Fundação Nacional do Índio (Funai) no estado, o grupo quer a presença de representantes do órgão, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e do governo do Maranhão para negociar.
Em nota, a Vale informa ;que nenhuma das reivindicações dos indígenas é direcionada à empresa; e que o acordo de cooperação para apoio à comunidade firmado entre a companhia e a Funai está sendo cumprido. A empresa informou que está ;acionando todos os meios legais para responsabilizar civil e criminalmente;os indígenas.