O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou nesta quinta-feira (27) que o programa Minha Casa, Minha Vida permitiu a remoção, entre abril e dezembro do ano passado, de cerca de 3 mil famílias de áreas de riscos do município.
De acordo com Paes, as 3 mil moradias faziam parte de um total de 21 mil residências mapeadas pelo Instituto de Geotécnica do Município do Rio (Geo-Rio) e cujo relatório foi divulgado no início do mês. Segundo o relatório, divulgado no último dia 7, existiam na cidade nove favelas com 100% de suas casas construídas em áreas de encosta de alto risco.
;Quando o trabalho de mapeamento das áreas de risco na capital, feito pelo Geo-Rio, ficou pronto, havia a indicação de 21 mil moradias nessas condições. Hoje, graças ao Minha Casa, Minha Vida, a gente só tem 18 mil residências em área de alto risco;, disse Eduardo Paes.
As declarações do prefeito Eduardo Paes foram feitas durante a visita da presidenta Dilma Rousseff ao Centro de Operações da Prefeitura na Cidade Nova. Ela elogiou o centro e afirmou que o Rio está um passo à frente do país no monitoramento dos problemas da cidade.
Segundo o prefeito, de abril a dezembro do ano passado, o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, permitiu a distribuição de 4 mil moradias na capital. Deste total, três mil foram destinadas a famílias que viviam em áreas de risco.
Paes citou ainda a liberação de recursos, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para obras de contenção de encostas no Morro do Alemão, na zona norte da cidade. ;No Alemão, muitas das áreas que eram consideradas de alto risco não são mais porque o PAC fez lá obras de contenção de encosta e também de reassentamento.;
O prefeito afirmou que o governo federal liberou somente no ano passado R$ 90 milhões para a realização de obras de contenção de encosta.