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Vítimas têm dificuldade em sair de casas em regiões de risco no Rio

Apesar do apelo do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, nesta quinta-feira (13/1), para que as pessoas deixem as casas onde há risco de desabamento, alguns moradores não conseguem sair dos locais sozinhos. Esse é o caso da moradora de 90 anos do bairro Posse, em Terezópolis, Regina Ribeiro.

A senhora estava ilhada em sua casa, sem água e luz, e não conseguia sair do local porque teria que atravessar uma grande passagem de água. Familiares de Regina pediram ajuda a moradores do bairro para buscá-la. Após o resgate, a senhora aguardava a vinda do Corpo de Bombeiros ou da Defesa Civil para encaminhá-la a um lugar seguro.

A cidade foi uma das mais atingidas pelas chuvas e já soma 176 mortos com identificações. Além disso, 2,5 mil pessoas estão desabrigadas. Por esse motivo, a prefeitura mandou abrir 303 covas no Cemitério Municipal Carlinda Berlim. Segundo o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Luiz Antônio da Costa Jorge, a medida é uma precaução, baseada na estimativa do total de mortos na cidade.

Assistência

A presidente Dilma Rousseff informou que as famílias que perderam suas casas, em decorrência das chuvas que assolam a região serrana do Rio de Janeiro, e sejam benefiárias do bolsa-família, vão receber o dinheiro adiantado neste mês.

Aos brasileiros dispostos a enviar dinheiro para ajudar as vitimas no Rio de Janeiro, a Caixa Econômica Federal abriu uma conta para receber as doações. A conta-corrente está em nome da Defesa Civil do Rio de Janeiro. As doações podem ser feitas na conta número 2011-0, agência 0199. Segundo a Caixa, é necessário digitar 006 no código da operação.