A Justiça negou na tarde desta quarta-feira (15/12), os pedidos de habeas Corpus de Dayane Rodrigues, ex-mulher do goleiro Bruno Fernandes, e Marcos Aparecido, o Bola. Eles são acusados de envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza Samudio. A decisão foi unânime.
O advogado de Dayane, afirmou que ela se encontra presa há sete meses "por ter sido inserida na denúncia por uma ordem de prisão em flagrante equivocada". De acordo com o defensor, sua cliente está detida sem ter culpa, pois não cometeu nenhum delito e é ré primária.
O desembargador Doorgal Andrada, relator do recurso, declarou que pedido de soltura era uma repetição de pedido anterior. Ele ainda enfatizou que as alegações da defesa de Dayane entram no mérito, que é próprio da instrução penal, na qual a prova é discutida de forma mais robusta.
Os desembargadores vogais Herbert Carneiro e Júlio Cezar Guttierrez acompanharam o relator.
Bola
O pedido apresentado por Marcos Aparecido também teve como relator o desembargador Doorgal Andrada e foi negado pela 4; Criminal. O habeas Corpus argumentava que o responsável pela identificação de Bola como coautor do homicídio de Eliza Samúdio não o reconheceu posteriormente, durante a audiência.
Mas, para o relator, "alegar inocência é uma questão que compete à instrução penal, na qual é necessária a análise das provas produzidas no processo de forma ampla e profunda", o que não é possível na apreciação de um habeas corpus.
O magistrado concluiu que Marcos Aparecido não deveria ser libertado, para garantir a ordem pública, em virtude das graves circunstâncias em que o delito foi cometido e pela repercussão social.
Os desembargadores Herbert Carneiro e Julio Cezar Guttierrez, vogais, tiveram o mesmo entendimento.
Com informações da TV Alterosa